"(...) aquela criança estava destinada a tudo perder para tudo encontrar."
"(...) No vazio está a luz do conhecimento, e o corpo daquela criança era como um belo recipiente para onde se podiam verter as jóias mais preciosas da flor e do canto dos seus antepassados, não para ficarem eternamente aí mas para serem recicladas, transformadas e esvaziadas novamente. (...)"
"(...) o teu tempo não poderá medir-se, que não saberás na sua extensão qual será o seu limite, que não terás idade, pois em cada etapa que viveres descobrirás um novo significado e nomeá-lo-ás, e essa palavra será o caminho para desfazer o tempo. As tuas palavras nomearão o que ainda não foi visto e a tua língua tornará invisível a pedra, e a pedra a divindade."
"(...) terás de andar e de ver e, vendo, aprenderás de todos os rostos, de todas as cores da pele, de todas as diferenças, de todas as línguas, do que somos, de como deixaremos de o ser e do que seremos. (...)"
(In Malinche, Laura Esquivel)
2 comentários:
Novos começos e a menina muito caladinha, não é verdade? :)
Laura Esquivel... gostei, em outros tempos.
Beijo grande.
folgo em saber que a esbelta Sónia voltou à blogmania, ainda bem, estarei atento
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