"Às vezes uma pessoa pode escolher e indicar ao pássaro
As chaves a rodar e as gavetas a abrir.
E outras vezes é o pássaro quem decide.
Por exemplo: a pessoa quer estar calada e diz ao pássaro para abrir
A gaveta do silêncio. Mas ele, por auto-recriação,
Abre-lhe a gaveta da fala,
E ela desata a falar, a falar sem querer.
Outro exemplo: a pessoa quer escutar pacientemente
-E em vez disso ele abre-lhe a gaveta do desassossego
Que faz com que ela se enerve.
E acontece que a pessoa tenha ciúmes sem qualquer motivo.
E que estrague justamente quando mais quer ajudar.
Porque o pássaro da alma nem sempre é disciplinado
E às vezes dá-lhe trabalhos..."
(continua... quase no fim...)
1 comentário:
Às vezes, acontece assim, esse "tal de pássaro da alma" troca-nos as voltas e acabamos por dizer o que não devíamos e calar o que deveríamos dizer!
Vamos lá bem saber bem porquê!...
Aguardo a continuação...
Estou curiosa.
Beijinhos da
tua sempre M.
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